Foto: Internet/Divulgação
A Casas Bahia anunciou
recentemente um acordo de reestruturação
de dívidas com seus principais credores, o Bradesco e o Banco do Brasil. O valor total das
dívidas chega a R$ 4,1 bilhões.
Vamos entender os detalhes desse acordo:
Consolidação de Dívidas:
O montante devido,
proveniente de quatro debêntures e cédulas de crédito bancário (CCBs) emitidas
nos últimos anos, seria originalmente pago até 2027.
Com o
reperfilamento, esses papéis serão consolidados em uma única nova debênture,
com condições mais vantajosas para
a empresa.
A nova debênture
terá uma carência de 24 meses para
pagamento de juros e de 30 meses para o principal.
O prazo total de amortização da dívida ficará
em 78 meses, enquanto
o prazo médio de amortização será
de 72 meses – contra
os 22 meses atuais.
Os pagamentos
começarão em 2026, mas
atingirão volumes significativos apenas em 2029 e 2030.
Recuperação Extrajudicial:
A reestruturação
ocorrerá por meio de uma recuperação
extrajudicial, já protocolada.
Como o Bradesco e o Banco do Brasil detêm 54,5% do valor, o processo já
nasce virtualmente aprovado.
Essa solução é
descrita como “inédita” pelo
CEO da Casas Bahia, Renato
Franklin.
Com o acordo, a
empresa reduzirá significativamente os desembolsos até 2027, preservando o caixa.
Troca de Dívida por Equity:
O acordo prevê a
possibilidade de que os credores convertam parte da dívida em equity, ganhando participação societária
na companhia.
Os bancos poderão
solicitar trocas de dívida por equity a cada trimestre dentro de uma janela de
tempo específica.
Essa
reestruturação é vista como uma solução
estrutural e definitiva, proporcionando à Casas Bahia flexibilidade e
foco para enfrentar os desafios futuros.
Fonte: Folha/UOL
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