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Nutrição: conheça os alimentos que não são tão
saudáveis quanto parecem
Seja na prateleira do supermercado ou
nas mãos daquele amigo próximo, lá está ele com rótulo chamativo e
jeito inofensivo. Eis o produto de apelo “saudável”, mas que, na real, não faz tão bem ao
corpo quanto deveria. Trata-se de uma lista extensa de
enlatados, engarrafados, barrinhas e produtos integrais fáceis de consumir, que
exigem atenção redobrada na hora da compra.
Essa é a escolha da grande maioria preocupada com a dieta. Comum na produção de sanduíches naturais e
lanches saudáveis por conter menor teor de gordura em relação aos outros embutidos. No entanto, segundo a nutricionista Monik
Cabral, “Não é nada saudável. Tem muito sódio, glicose, açúcar, nitrito e
também nitrato, que é uma substância cancerígena”, destaca.
Nada mais prático do que abrir uma caixinha com
suco de laranja gelado. Mas a grande questão é que esse líquido vem repleto de
conservantes e corantes artificiais que empobrecem o seu valor nutricional.
“Eles possuem substâncias estranhas para serem
mantidos por mais tempo. São um substituto muito pobre dos sucos naturais. Os
industrializados em geral, que precisam de corante e conservante, além de uma
quantidade maior de sal - geralmente o consumidor não sente esse sal, porque
também colocam muito açúcar - Logo, você consome um biscoito, por exemplo, com
grande quantidade de açúcar e de sal, que vai aumentar o risco de hipertensão”,
alerta a médica homeopata Diana Campos, especialista em medicina integrativa.
Além da facilidade de consumo, o
grande apelo das barrinhas de cereal é o fornecimento de fibras.
Que existe, de fato. Porém, segundo nutricionistas, os fabricantes usam muitos
açúcares para grudar essas fibras. Isso sem falar nos aditivos químicos que dão
cheiro e sabor de frutas ou mesmo a quantidade de leite na composição à base de
chocolate.
O ingrediente essencial da gin tônica e outros
drinques populares é conhecido pelo baixo teor de caloria. Ainda assim, de
acordo com Monik Cabral, trata-se de uma bebida similar ao refrigerante.
“O gosto amargo é explicado pela presença de uma substância chamada quinina, que pode ser prejudicial à saúde se consumida em
grande quantidade. É adoçada com xarope de milho ou
açúcar e possui a mesma quantidade de calorias que outros refrigerantes.
A versão diet também contém adoçantes artificiais”,
pontua.
O selo light não muda as questões ligadas à gordura vegetal hidrogenada,
a popular margarina. “Na verdade, o nosso corpo não consegue processá-lo,
porque seus componentes funcionam como uma substância danosa ao organismo”,
destaca Diana Campos. Não à toa, esse um produto com com grande teor de gordura
trans.
Ambos são fontes de carboidrato, possuindo calorias e macronutrientes
semelhantes. No entanto, nutricionistas lembram do alto
índice glicêmico da tapioca - que é responsável pelo impacto na
glicemia do indivíduo e, consequentemente, na secreção de insulina. Logo, é um
alimento rapidamente absorvido pelo corpo. A dica é acrescentar chia à goma da
mandioca e, assim, enriquecer o produto em fibras e evitar que haja um pico de
açúcar no sangue.
Para nenhum dos dois casos há, necessariamente, a redução na quantidade de
açúcar ou calorias. Para um alimento ser diet, algum nutriente é
totalmente retirado. Alimentos sem sem sal ou sem
gordura são considerados diet, por exemplo. Já o light possui, pelo menos, 25%
de algum teor reduzido. Sendo assim, para um produto ser, de fato saudável, vai
depender de qual elemento foi subtraído ou reduzido na composição. Dica: ler o
rótulo!